domingo, 30 de março de 2008

Soneto pra vida

Viver parece ser algo pesado
Vou vivendo errado pra matar o tempo
Com erros pra contar eu não caio no esquecimento
E dando risada dos erros da vida de teimoso eu vou vivendo

Viver é como brincar carnaval
Em que se usa máscaras pra esconder a realidade
Em que gritamos seis dias pelas ruas da cidade
Mas no fim do trajeto os jornais já anunciam a maldade

Viver é ser como animal
É comer calado para não se dar mal
É ser ébrio ou míope mas não querer ver o real

Viver é ser como o crente
Que quando a coisa aperta o joelho já está no batente
E que tem o céu anil como promessa clara e evidente.

Dualidade

Você de dois lados tão sutis
Você as vezes nem pensa no que diz
Te dou um bi-amor um pra mim e outro pra ti
Te dou uma bi-dor e que você guarde elas pra si

Você e essas suas amiguinhas
Eu sei vocês brincam às escondidas
Mulheres vão te amar e que escolha irás tomar?
Homens vão te olhar e possessivo eu vou está!

Vejá só,nós dois admirando a mesma mulher
E eu correndo o risco de te perder coisa que ninguém quer
Mas sempre vou amar os seus dois lados
Lados que conheci beijando os seus lábios

Você e suas velhas manias
De contar sobre suas passadas companhias
Tudo é fantasia mas respeito as suas dualidades
É verdade amor,você tem base firme apesar da idade.

O preço

Por querer me ter a preço de fábrica
Minha mãe pagou com a vida.