quarta-feira, 1 de julho de 2009

Arde amor..

Estou a flor da pele por você
E não sei como isso sucede
Somos duas pessoas que não tocaram a face
Que nunca encostaram o corpo

Mas é que o meu desejo já esperava o teu Desejo
Meu amor esperava o teu amor
E a minha loucura passou a existir filha da tua lucidez.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Exilado

Todo esse tempo eu andei longe
Com certeza, por que não fazia sentido
Eu não sabia a lingua dos meu sentimentos
Não acompanhava o fuso horário dos meus desejos
Mas eu acordei para dentro de mim mesmo
Eu estava exilado da minha terra
Por que eu sou nativo do teu amor.

Dois gumes

As palavras que me exaltam como um homem bom.
São as mesmas que me torna em um cafajeste.

domingo, 28 de junho de 2009

Quando ela disse que era o fim.

É amigo, ela bradou
Disse que daquela vez sim, era o fim
eu não sabia como lutar eu me senti nú, sem armaduras , sem lanças, eu só tinha amor...não tinha as belas palavras pra te dizer..
eu tinha dentro de mim uma agonia de um amor que estava no fim
eu num aguentei..
perdi o raciocinio...

eu quero vc, mesmo quando você não me quiser...
eu estarei contigo, mesmo quando você achar que eu devo ficar longe
eu estarei acordado só pra garantir a tranquilidade do teu sono

Eu não tive escolha entre apenas viver , e amar você...

Do meu jeito

Bem te vejo
Pouco falo
Muito amo.

domingo, 17 de maio de 2009

Do diálogo

...É minha amiga se ele ama você e você não o quer, ele vai ter que sofrer um pouquinho,mas depois passa...comigo isso nunca aconteceu, mas já pensou se eu não soubesse que já passou em outras pessoas?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Pigarro

Na rua a arte feita à lata
Do pássaro que passou e hoje não passa
Não passa de imaginação, ó pensamento.
Cortado pela visão que foi viés e está interditado

Da arvore, paisagem anterior a mim.
Restaram os filhos sinistros
Magros e altos de cabelos a todos os lados
E iluminam as ruas, casas e nossos filhos.

Os seres que nos traziam a sombra
Após correr ao sol e deixar a cabeça tonta
São hoje monumentos que nos trazem luz
Com um imposto posto sobre um preço bem pra lá de fazer jus

Vamos a marte lá são outras árvores
Corramos pra marte mutar aquelas aves
Iremos a outro planeta, recriar o papel, manchar com outra caneta

Não sei se o escrito é correto e está certo
Mas com nossos atos estou certo de que essa é a poesia do novo século.

Deixa eu lhe dizer

Os dias são todos os mesmos
Manhã, Tarde, Chuva e noite.
A doença que hoje tenho
Muito antigamente era vista como felicidade
Hoje traz insanidade
Os vícios que hoje tenho nada têm haver com meu estado
A tosse, a respiração, fui roubado, eu não joguei fora.
Ou todos pensam que desperdiçaria minha fonte de gozo?
Na cabeça, sim, cachola, tudo muda muito rápido.
Não, eu não vou me pronunciar
Eu não vou me denunciar
Quem eu sou não se diz
Quem eu realmente sou, quando tocado, soa
E o que eu disse ontem se diluiu, dilui e sempre diluirá.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Amanhãs

E então anoiteceu
Meu semblante desfaleceu
Minha alegria se desfez
A felicidade diluiu
O samba não fazia sentido
No final da festa não havia o amigo
Voltei pra casa, sempre voltei sozinho.
Pra lá das quatro as estrelas já sumiam
E com isso eu descobria
Que a noite prostituída de ontem
Daria a luz a um belo dia.

Repensando

Mas eu que sou pura alma em amor
Não me engano assim a esmo
Estando em dor fico cá comigo mesmo

Dor menor

Quando ver que estou sol
Deixa-me cair em mi
Mas por favor, não me tenha dó.