sexta-feira, 1 de maio de 2009

Deixa eu lhe dizer

Os dias são todos os mesmos
Manhã, Tarde, Chuva e noite.
A doença que hoje tenho
Muito antigamente era vista como felicidade
Hoje traz insanidade
Os vícios que hoje tenho nada têm haver com meu estado
A tosse, a respiração, fui roubado, eu não joguei fora.
Ou todos pensam que desperdiçaria minha fonte de gozo?
Na cabeça, sim, cachola, tudo muda muito rápido.
Não, eu não vou me pronunciar
Eu não vou me denunciar
Quem eu sou não se diz
Quem eu realmente sou, quando tocado, soa
E o que eu disse ontem se diluiu, dilui e sempre diluirá.

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